INFLUÊNCIA MORFOMÉTRICA DA OSTRA Crassostrea tulipa (LAMARCK, 1819) NA COMPOSIÇÃO DO BIOFOULING

Weverton John Pinheiro dos Santos, Mara Rúbia Ferreira Barros, Marko Herrmann, Rafael Anaisce das Chagas

Resumo


O biofouling é um dos principais problemas que acometem cultivos de ostras. Diversos fatores, abióticos e bióticos, influenciam a composição deste. Neste estudo, objetivou-se testar a hipótese de que a riqueza e a abundância do macrobentos que compõe o biofouling estão associadas à área de superfície da ostra Crassostrea tulipa cultivada no rio Urindeua, Pará. Para tanto, realizaram-se nove coletas entre maio de 2016 e abril de 2017, amostrando-se 30 ostras/mês na ostreicultura da Associação dos Agricultores, Pecuaristas e Aquicultores – ASAPAQ (Salinópolis, Pará, Norte do Brasil). Primeiramente, retirou-se o biofouling da superfície das ostras, realizando posteriormente a triagem, quantificação e identificação taxonômica dos organismos. Para testar possíveis diferenças entre ostras de diferentes tamanhos com relação aos parâmetros riqueza e abundância do biofouling, aplicou-se uma ANOVA unifatorial, seguida de um Teste de Tukey. Os resultados deste estudo confirmam a hipótese de que a riqueza estar associada à superfície da ostra, indicando que ostras maiores apresentam um maior número de espécies quando comparadas às menores. No entanto, refutou a hipótese quando se relacionou a abundância.

 Palavras-chave: Abundância; Ostra-do-mangue; Macrobentos; Riqueza


Palavras-chave


Ecologia, Aquicultura, Moluscos

Texto completo:

DOWNLOAD (PDF)


DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v11n2p76-78

Direitos autorais 2021 Biota Amazônia (Biote Amazonie, Biota Amazonia, Amazonian Biota)

Licença Creative Commons
Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.