FILOGENIA MOLECULAR DE CLUPEIFORMES E O POSICIONAMENTO DE ALGUNS TÁXONS DAS REGIÕES DO ATLÂNTICO OCIDENTAL E AMAZÔNIA
Resumo
A taxonomia dos arenques, sardinhas e anchovas a partir de caracteres morfológicos e moleculares tem sido amplamente abordada, mas as relações filogenéticas entre a maioria dos táxons são pouco resolvidas. O presente estudo utilizou o gene ribossômico mitocondrial 16S, e adicionando dados de sequência para 14 espécies de sardinha neotropical de habitats marinhos e de água doce, 10 das quais aparecem pela primeira vez em análises filogenéticas moleculares. Os resultados das análises bayesiana, máxima verossimilhança e parcimônia suportam fortemente a monofilia das famílias Pristigasteridae e Engraulidae, mas não foram capazes de recuperar a monofilia da família Clupeidae. Chirocentridae e Sundasalangidae, aparecem em arranjos politômicos entre algumas linhagens de Clupeidae/Clupeiformes. Curiosamente, Odontognathus mucronatus e Pellona harroweri, espécies do Atlântico Ocidental que foram incluídas em uma análise filogenética molecular pela primeira vez, sendo espécies-chave, quebraram a monofilia de Pellona e Ilisha dentro de Pristigasteridae. Exemplos adicionais de parafilia e/ou polifilia foram observados para vários gêneros tradicionais, como Sardinella, Anchoa e Engraulis. A presente análise resolveu com sucesso alguns aspectos relevantes de sua taxonomia e abriu várias questões que exigirão um esforço adicional de amostragem e novas análises filogenéticas para melhor esclarecer a taxonomia desse rico grupo de peixes.
Palavras-chaves: Clupeiformes, filogenia molecular, Amazônia, sardinhas, mitocondrial.Palavras-chave
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