VARIAÇÃO DA RIQUEZA DE Pinnularia (BACILLARIOPHYTA) NO LAGO TUPÉ (BACIA AMAZÔNICA) E SUA RELAÇÃO COM O CICLO HIDROLÓGICO

Andreia Cavalcante Pereira, Lezilda Carvalho Torgan, SERGIO MELO

Resumo


Os lagos de inundação amazônicos são submetidos a flutuações anuais do nível da água e de contribuições de rios e/ou igarapés que tem influência nas suas características limnológicas e biológicas. Dentre os organismos encontrados no plâncton destaca-se o gênero Pinnularia, representativo em número de espécies. O objetivo deste estudo foi avaliar a riqueza de Pinnularia no lago Tupé, Bacia do rio Negro e sua relação com o ciclo hidrológico. Amostragens com rede de plâncton foram realizadas em escala bimestral, em três estações deste lago, englobando os períodos de vazante e águas baixas (2002/2003) e de enchente e águas altas (2003/2004). Os resultados demonstraram que o período de vazante-águas baixas apresentou significativamente maior riqueza (52 táxons) em relação ao período de enchente-águas altas, quando foram registrados 33 táxons. A maior riqueza no período de vazante-águas baixas está provavelmente relacionada à contribuição das águas dos igarapés e à circulação vertical da coluna d´água, que, neste período, se mantêm uma maior interface entre água e sedimento, promovendo a suspensão dos organismos bentônicos no sistema.

Palavras-chave: águas pretas, diatomáceas, lago de inundação, América do Sul.


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v7n2p15-18

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