CONHECIMENTO ECOLÓGICO LOCAL SOBRE O MERO Epinephelus itajara (LICHTENSTEIN, 1822) NO NORDESTE PARAENSE AMAZÔNICO

Luciano de Jesus Gomes Pereira, Suélly Cristina Pereira FERNANDES, Flávio Miranda GONÇALVES, Ramon Carlos do Nacimento MAIA, Roberta Sá Leitão BARBOZA, Bianca BENTES

Resumo


Foi investigado o conhecimento ecológico local (CEL) de pescadores a respeito das características bioecológicas de Epinephelus itajara no Nordeste Paraense Amazônico, uma espécie criticamente ameaçada de extinção. O estudo foi desenvolvido em três municípios da região Bragantina: Augusto Corrêa, Bragança (Península de Ajuruteua) e Tracuateua (Chapada). Os dados foram obtidos através de entrevistas com pescadores, utilizando-se formulários semi-estruturados, no período de junho a outubro de 2014, por meio da técnica snowball (“Bola de Neve”). Uma lista de 27 atributos, na forma de variáveis categóricas, com até 6 classes para cada uma, foi elaborada para caracterizar o sistema pesqueiro ”mero”. Os atributos foram classificados de acordo com 5 dimensões: tecnológica, econômica, ecológica, social e de sustentabilidade. O RAPFISH elencou padrões muito particulares para o sistema ‘mero’, porém nenhuma das dimensões foi considerada excelente, entretanto, a dimensão social se destacou por que todos os atributos elencados receberam notas muito próximas umas das outras, homogeneizando o perfil social destes. Diferentemente do observado para as demais dimensões, principalmente a econômica e de sustentabilidade, que foram responsáveis pela maior deformidade do polígono, já que o status da produção vem decaindo mesmo sutilmente embora a pesca seja contínua.

Palavras-chave: Conhecimento ecológico local, rapfish, moratória pesqueira.


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v6n2p110-119

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