DIAGNÓSTICO DA PESCA DE ARRASTO DE CAMARÕES MARINHOS NO ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL

Carlos Eduardo Rangel Andrade, Yuri Marins, Fábio Hissa Hazin, Laurcy Benevides, Mayra Nascimento, Bianca Bentes, Paulo Guilherme Oliveira

Resumo


Com uma abordagem tecnicista, esse diagnóstico visa preencher uma lacuna no apanhado geral da atividade, considerando seus aspectos técnicos que gerenciam o esforço pesqueiro camaroeiro de Pernambuco. Entre outubro de 2013 a agosto de 2014, foram identificados os pesqueiros utilizados nessa atividade, assim como a metodologia de arrasto, número de barcos e de pescadores atuantes, tipo de barco e tipo de apetrecho utilizado. As análises foram realizadas com as principais comunidades que operam nesta pesca. As capturas foram testadas com o uso de ANOVA one way (α 5%). Observaram-se duas tipologias tradicionais: os arrastos de praia e os de popa. Foram catalogadas cerca de 50 embarcações na atividade, com aproximadamente 100 pescadores. São capturados, principalmente, três tipos de camarão: camarão-rosa (Farfantepenaeus spp.), sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) e camarão-branco (Lithopenaeus schmitii). Os dados estatísticos se concentraram na Região Metropolitana do Recife e Barra de Sirinhaém. Aparentemente, há uma relação direta da pluviosidade com a produção de camarão, pois com o aumento da pluviosidade, existe um maior volume de desembarque desse pescado. Barra de Sirinhaém é a principal região utilizada no estado.

Palavras-chaves: mangote; arrasto camaroeiro; camarão rosa; Farfantepenaeus spp.

 


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DOI: https://doi.org/10.18561/2179-5746/biotaamazonia.v6n3p1-6

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