O TEATRO NEGRO E SUAS TEATRALIDADES ENQUANTO TECNOLOGIA ANCESTRAL PARA CONSTRUÇÃO DE NOVAS EPISTEMOLOGIAS DO ENSINO DE ARTE NA ESCOLA

Autores

  • Evandro Nunes de Lima Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP
  • Andréia Cristina Pereira Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte - SMED
  • Luciana de Souza Matias Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais – CEFET/MG

Resumo

Este artigo busca dialogar com pensadores que possuem um vasto conhecimento sobre corpo, jogos teatrais e arte na educação (Koudela, 2006; Japiassu, 2010; Sarmento, 2006; Barbosa, 2012; Spolin, 2001), bem como sobre estética e poéticas dos teatros negros (Nascimento, 1961; Martins, 1995, 2021; Lima, 2015; Paula, 2021). Essas bases teóricas são fundamentais para a experiência e construção de novas epistemologias dentro do ambiente escolar. Ao considerar esses aspectos, é possível entender a arte negra como um elemento crucial na construção de uma pedagogia que valorize a tecnologia ancestral, representada pelo teatro negro e suas teatralidades, como uma nova epistemologia. Essa abordagem propõe a descolonização do corpo e do pensamento, promovendo uma educação que integra perspectivas estéticas, éticas, poéticas e políticas. A inclusão da arte negra na educação não apenas enriquece o currículo escolar, mas também fomenta um ambiente
de aprendizagem mais inclusivo e diversificado. Através dessa pedagogia, busca-se criar novas narrativas que valorizem as identidades e culturas negras, desafiando paradigmas tradicionais e contribuindo para a formação de indivíduos mais críticos e conscientes de suas raízes históricas e culturais.

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Publicado

2024-08-18